Coaching para expatriados
Facilitar o sucesso internacional
Ana Teresa Penim
Ir trabalhar para o estrangeiro pode ter tanto de aliciante como de complicado. Há muitos anos que as empresas multinacionais se deparam com o desafio de facilitar o processo de adaptação pessoal e profissional dos seus quadros expatriados (expats ), a bem dos próprios, das suas famílias e inclusive delas mesmas, empresas.
É um desafio que hoje se alarga a muitos profissionais, jovens e não só, que por iniciativa própria, e até de forma independente, fazem as malas e vão trabalhar para o estrangeiro.
Este é também um movimento que se faz de lá para cá, no caso dos profissionais estrangeiros, e suas famílias, colocadas em Portugal.
Ou seja, o mundo está a ficar pequeno e as comunidades cada vez mais diversificadas. As pessoas deslocam-se meio mundo à conta de contratos de expatriação; envolvem-se em relações amorosas, ou de parceria, com pessoas de outras culturas; criam negócios virtuais com colaboradores distribuídos pelo mundo; gerem equipas multiculturais.
Questões como a distância do novo posto de trabalho em relação ao país de origem, o momento da mudança, as diferenças culturais, a ausência dos amigos e da família ou, simplesmente, as alterações climáticas podem causar ao expat, ao seu cônjuge ou aos seus filhos um stress que até aí desconheciam.
Cônjuges/ parceiros dos expats
Os cônjuges dos expats – ainda maioritamente mulheres –, têm que ser pessoas com grande força. Elas(es) movimentam a família através de continentes, deixam os seus empregos e carreiras para seguirem os maridos/ as mulheres a quem têm que apoiar e as crianças (que têm de reenquadrar).
Por vezes essas pessoas perdem o sentido delas próprias. Sentem-se culpadas de não estarem a trabalhar, de gastarem dinheiro que não ganham, de terem tempo, de não serem «o suficiente» ou suficientemente boas. O tempo vai passando, e com ele a sensação de nevoeiro que se adensa. Nevoeiro de dúvida, culpa, autocrítica e incapacidade de perceber que são muito mais do que aquilo que acham que são.
Qual é então o melhor processo para ser bem sucedido no meio de tanta diversidade? Como gerir as frustrações decorrentes da expatriação? Como tornar-se eficaz entre culturas?
A experiência mostra-nos que usufruindo de um processo de coaching o expat consegue ajustar-se mais facilmente à nova cultura, superar mais fácil e rapidamente as saudades de casa, arranjar amigos e tornar-se parte de uma nova comunidade.
Qual é então o melhor processo para ser bem sucedido no meio de tanta diversidade? Como gerir as frustrações decorrentes da expatriação? Como tornar-se eficaz entre culturas?
A experiência mostra-nos que usufruindo de um processo de coaching o expat consegue ajustar-se mais facilmente à nova cultura, superar mais fácil e rapidamente as saudades de casa, arranjar amigos e tornar-se parte de uma nova comunidade.
Encontrar um estilo de vida que funciona e faz sentido, desenvolver ferramentas para comunicar com outra(s) cultura(s), gerir frustrações de viver noutro país ou simplesmente potenciar a felicidade que já se sente e a performance profissional são objetivos comuns em processos de coaching com expats.
Profissionalmente, um processo de coaching executivo facilita e acelera a integração na empresa, a adaptação à função, a compreensão do mercado, a tolerância face à diferença, a vontade de perseverar.
Em suma: para um expat , o coaching facilita o cumprimento do seu sonho de trabalhar fora, de ser cidadão do mundo e de ser capaz de dar um contributo profissional internacional, ao longo de um dia a dia que o faça sentir-se em casa.