Por: Carlos Pais Correia
Sucesso e sossego nunca serão amigos
Nietzsche alertou-nos no séc. XIX que “numa inovação, quando nos mostram alguma coisa de antigo, ficamos logo sossegados”. Ora, o sossego e o sucesso nunca construíram amizades duradouras. O sucesso de qualquer empreendimento, organização e negócio baseia-se em inovação contínua. E quando falamos de um mercado fortemente concorrencial como o de serviços e produtos de IT, o fator inovação é uma condição basilar.
A Affinity é um exemplo de como uma Consultora tecnológica se torna um caso de sucesso, em apenas 5 anos. E como se faz? Faz-se sem descanso. O modelo organizacional nunca está hermeticamente fechado e todas as áreas estão sempre a ser alvo de transformação. Há inovação transversal a tudo, aos processos, às relações internas, com o mercado e com o tecido académico. Inova-se no modelo comercial e incentivos, no modelo de gestão e carreiras, no modelo estratégico. Também o Marketing se interliga a todas as áreas funcionais da organização, e não só com a área de Management mas também de Talent & People Development, Financial e Technologies.
Quando estamos a inovar, estamos a antecipar tendências, a ser flexíveis, rápidos e ágeis. Estamos a crescer e a sustentar esse crescimento em qualquer circunstância, haja “bonança” ou “tempestade” a nível económico.
Estarmos a inovar significa estarmos em condições de ajustar a nossa abordagem a cada momento. A nível corporativo, podemos migrar a empresa – na sua génese, fortemente orientada aos serviços – para áreas de produtos, nacional e internacionalmente. E o inverso também é possível. Depende apenas da existência (efectiva!) de mercado.
A nossa cultura distingue-nos no meio da multidão
Num ambiente disruptivo há, no entanto, alguns padrões que não mudam. E o que significa esta antítese? Que num meio em evolução permanente há aspetos que são “intocáveis”. A inovação não é aplicada a um departamento ou a uma pessoa, é querer sempre proporcionar a todos, e em cada momento, uma Lifetime Experience.
A inovação, por parte de quem lidera, passa por dar voz às pessoas mais talentosas, ouvir a 200%, fazer follow-ups regulares de ações e ideias implementadas. Depois, é preciso ter coragem para cancelar as medianas e oficializar as melhores. É preciso ter a capacidade de considerar que nenhuma ideia é má, pode é não ser a melhor altura para a implementar. É importante estarmos ativamente atentos ao que se passa no mercado, analisarmos o que a nossa concorrência anda a fazer e, sempre numa perspectiva win-win-win, fazer melhor. Et voilà!