Quando se analisam as diferentes facetas da Silver Economy, o consumo aparece como uma das áreas estratégicas a ser trabalhada, seja no desenvolvimento de uma oferta que vá ao encontro das necessidades e motivações das pessoas com 50 e mais anos de idade, seja na adequação da venda do produto ou serviço prestado às especificidades deste macro segmento populacional.
Essa adequação abrange três grandes vertentes:
(1) interação e capacidade de proporcionar uma experiência positiva e memorável ao consumidor senior;
(2) adequação dos espaços às características e necessidades psico-motoras desse consumidor
(3) na adequação da forma de com ele comunicar.
Consumir é tão importante para a saúde e bem-estar que, num lar na Holanda, especialmente concebido para pessoas com Alzheimer, existem lojas e circula dinheiro para que os seus moradores possam sentir que levam uma vida normal e, dessa forma, a doença evolua mais lentamente e as pessoas possam sentir-se mais felizes.
O consumo tem também um lado divertido, lúdico e de convívio. Se por um lado funciona como uma ferramenta de integração da pessoa na sociedade, de manutenção de um sentimento de dignidade, ele é também uma forma de auto-satisfação, a par da sua vertente necessária e funcional.
Assim, os negócios que souberem adequar a sua oferta, espaço, qualidade do serviço prestado e comunicação, possuirão um fator de distinção no mercado.
O selo INNOVageing®, que em breve irá aparecer em algumas insígnias nacionais, é fruto desta crescente sensibilidade das marcas para a importância estratégica que as pessoas com mais de 50 anos têm para o negócio, porque se vivem tempos de mudança onde os consumidores mais velhos serão mais e mais exigentes, tornando-se vital preparar o negócio para esta realidade.