De acordo com os dados do Insight View, estas empresas representam 53% do total de faturação do setor.
O setor das atividades de investigação e segurança em Portugal engloba um conjunto diversificado de empresas, como segurança privada, investigação criminal, vigilância, comércio de equipamentos de segurança, consultoria em segurança, entre outros, que desempenham um papel fundamental na economia do país. Essas empresas fornecem serviços e produtos essenciais para a proteção de pessoas, empresas e propriedades, bem como para a investigação de atividades criminosas. A sua importância é crucial para garantir a segurança e o funcionamento adequado de diversos setores da sociedade, como as empresas, instituições públicas, residências e eventos.
Em relação à localização geográfica, Lisboa destaca-se como o principal polo de negócios no setor, abrigando 37% das empresas e representando 81% do volume total de negócios. O Porto, por sua vez, possui 19% das empresas e contribui com 5% do volume total de negócios. Outras regiões que se destacam em número de empresas são: Braga (7%), Setúbal (6%) e Aveiro (6%), sendo que o restante território nacional conta com os restantes 25%.
Quanto à antiguidade das empresas, aproximadamente 16% têm até um ano de existência, representando uma parcela mínima do volume total de negócios. À medida que o tempo de atividade aumenta, a proporção de empresas também aumenta, atingindo o ponto máximo de 25% para os intervalos de dois a cinco anos, e seis a dez anos, diminuindo gradualmente nos intervalos seguintes. As empresas com mais de 25 anos de antiguidade correspondem a apenas 6% do total, mas contribuem significativamente para o volume de negócios, com 53% do total.
No que diz respeito à dimensão das empresas, o setor é composto principalmente por micro e pequenas empresas, que representam 77% e 18% do total, respetivamente. As empresas de média dimensão correspondem a 3%, enquanto as empresas de grande dimensão constituem apenas 2% do setor de investigação e segurança. No entanto, em termos de volume de negócios, as microempresas representam apenas 4% do total, enquanto as pequenas empresas contribuem com 14% e as empresas de média dimensão com 19%. Apesar do número reduzido, as empresas de grande dimensão lideram em termos de faturação, com 63% do total.
Quando se trata de risco, cerca de metade das empresas do setor apresenta um nível médio de risco, representando 41% do total de volume de negócios. As empresas com risco baixo correspondem a 34% e contribuem com 53% do volume total de negócios, indicando uma boa estabilidade financeira nesse grupo. O risco elevado é observado em 16% das empresas, embora sua contribuição para o volume total de negócios seja relativamente baixa, apenas 2%.
A análise dos indicadores financeiros destas empresas mostra que a autonomia financeira é de 38%, o que indica uma dependência relativamente elevada de recursos externos para financiar as operações. No entanto, a solvabilidade atinge os 61%, evidenciando a capacidades das empresas em cumprir com as suas obrigações de pagamento a curto prazo. Além disso, a qualidade da dívida situa-se nos 84%, sugerindo que a maior parte da dívida é considerada de boa qualidade e apresenta baixo risco de incumprimento.
