O relatório, “Fog of War: How the Ukraine Conflict Transformed the Cyber Threat Landscape”, abrange as conclusões e descobertas da Google sobre os atacantes apoiados pelo governo, operações de informação (OI), o ecossistema de cibercriminalidade e faz parte dos esforços da Google no que diz respeito ao apoio à Ucrânia.
Ao observar a guerra cibernética ao longo do ano passado, a Google concluiu que:
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O esforço agressivo e em várias frentes da Rússia para ganhar uma vantagem decisiva em tempo de guerra no ciberespaço obteve resultados mistos.
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Em 2022, a Rússia aumentou os ataques dirigidos a utilizadores na Ucrânia em 250% em comparação com 2020, enquanto que os dirigidos a utilizadores nos países da NATO aumentaram mais de 300%.
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A Rússia também alavancou todo o espectro das OI para moldar a percepção pública da guerra.
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A invasão desencadeou uma mudança notável no ecossistema de cibercriminalidade na Europa Oriental, que provavelmente terá implicações a longo prazo ao nível da coordenação entre grupos criminosos e também ao nível da escala do cibercrime em todo o mundo.
Assim, olhando para o futuro, a Google avalia que:
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Os atacantes apoiados pelo governo russo irão continuar a realizar ciberataques contra a Ucrânia e contra os parceiros da NATO.
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Moscovo irá aumentar os ataques disruptivos e destrutivos em resposta aos desenvolvimentos no campo de batalha que alterem, fundamentalmente, o equilíbrio em favor da Ucrânia.
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A Rússia irá continuar a aumentar o ritmo e âmbito das OI para alcançar os objetivos descritos acima, principalmente à medida que nos aproximamos de momentos-chave como o financiamento internacional, a ajuda militar, referendos locais, entre outros.
Para informação mais detalhada, pode aceder ao relatório completo e ao blogpost oficial (em inglês) assinado por Shane Huntley,Senior Director, Threat Analysis Group.