Resiliência cibernética para todos, maior controlo de dados com a implementação de Inteligência Artificial (IA) e retalho 4.0 são alguns dos exemplos
A Kyndryl (NYSE: KD), o maior fornecedor de serviços para a modernização das TI em todo o mundo, identificou as principais tendências que vão marcar o avanço das novas tecnologias nas empresas e no setor público durante o próximo ano. As previsões das empresas centram-se em seis áreas específicas em que as TI são, hoje, capazes de aportar um maior valor para o negócio.
Segurança e Resiliência
- A ciber-resiliência já não será um problema apenas para os CISOs: segundo a Gartner, 88% dos conselhos de administração considera que a cibersegurança é um risco empresarial mais do que tecnológico e, como tal, irá converter-se numa questão-chave para os responsáveis máximos (C-level) de todas as áreas de negócio.
- A resiliência cibernética vai superar a cibersegurança como prioridade neste âmbito e, nas empresas, irá ganhar destaque a figura do responsável de resiliência cibernética.
- A computação quântica em cibersegurança tornar-se-á cada vez mais importante, uma vez que o debate em torno da necessidade de encriptação irá crescer nos próximos anos.
- A ética da Inteligência Artificial será cada vez mais importante à medida que cresce o interesse dos organismos reguladores, o que obrigará as organizações a definir quadros de ação.
Gestão de dados e Inteligência Artificial
- A observabilidade dos dados será generalizada e irá converter-se num elemento-chave para escalar a Inteligência Artificial dos negócios.
- O papel dos engenheiros de Inteligência Artificial e Machine Learning vai crescer para dar resposta às necessidades críticas do sucesso empresarial, tais como a implementação de modelos e a escalabilidade da IA em toda a empresa, ou a redução de tempo para transformar os dados em insights ou em valor
- O desenvolvimento de soluções de IA “responsáveis” irá crescer, como aquelas que abordam a confiança, o risco, a ética, a segurança e a transparência das organizações.
Gestão de redes, 5G e edge
- A tecnologia sem fios privada 5G irá mais além do que a indústria 4.0, com o retalho a ser a próxima grande fronteira. Os setores de fabrico, petroquímico, gás e energia já implantaram com sucesso. Os próximos sectores posicionados para adotar a tecnologia serão o transporte, logística ou a saúde.
- Existirá um crescimento explosivo de networking na cloud. À medida que mais empresas movimentam o seu trabalho para a cloud, serão utilizados meios de conectividade diferentes do que foram utilizados no passado.
O caminho para a cloud
- A cloud será o grande motor da inovação numa recessão económica. A aposta na cloud é o caminho mais rápido para a inovação e garante às empresas muito mais flexibilidade para orientar os seus negócios em tempos difíceis.
- As clouds industriais vão multiplicar-se. A cloud está a progredir lentamente na área das telecomunicações ou na saúde, mas regista um bom ritmo de adoção no setor de fabrico.
- As empresas vão abraçar plenamente a cloud distribuída à medida que adotam um modelo federado entrecloud e edge, e vão investir cada vez mais em aplicações de cloud nativa.
O digital workplace
- O êxito da contratação e da retenção de talento numa realidade de trabalho híbrido irá depender das experiências digitais personalizadas dos colaboradores
- As ameaças cibernéticas estão a crescer e as empresas começam a apostar em centros de operações de segurança de TI que sejam proativos e que reduzam a perturbação do negócio.