A Airbnb estabelece uma parceria com a Associação Portuguesa das Casas Antigas no sentido de apoiar o turismo patrimonial em todo o país. Esta iniciativa marca mais um passo no compromisso da Airbnb de apoiar a preservação de casas históricas únicas e impulsionar o desenvolvimento do turismo de património na Europa. Portugal, juntamente com Espanha, Alemanha, França, Itália, Bélgica e Reino Unido, entra na lista exclusiva de países do Mundo em que a Airbnb lançou programas para ajudar a promover e preservar o património arquitetónico local.
Uma nova parceria de referência para ajudar os proprietários de património histórico a manter as suas propriedades para as gerações futuras
Portugal detém centenas de edifícios históricos únicos e cada vez mais os proprietários estão a listá-los na Airbnb para ajudar a suportar os custos de manutenção ou renovação destes espaços culturais incríveis. Com esta parceria, a Airbnb e a Associação Portuguesa das Casas Antigas pretendem colocar especial ênfase nas zonas rurais.
A partir de maio, a Airbnb fornecerá aos membros da Associação Portuguesa das Casas Antigas webinars personalizados com informação sobre Casas Históricas na Airbnb, que incluirão as melhores práticas, dicas e sugestões sobre educação hoteleira no processo de criação de listagens e ideias sobre como melhorar a monetização.
As estadias em património histórico são cada vez mais populares e proporcionam experiências de viagem inesquecíveis aos hóspedes que procuram estadias culturais únicas, permitindo aos anfitriões de património histórico prosperar na Airbnb. A média das receitas típicas dos anfitriões de património na Airbnb era de cerca de 3.000 euros[1] em 2022. Este rendimento extra é equivalente a cerca de dois meses e meio do salário médio em Portugal, um valor chave para muitos para fazer face às despesas.
Uma nova categoria para apoiar o turismo patrimonial em Portugal
Para facilitar a procura de alojamento que ofereça uma autêntica estadia cultural e histórica, a Airbnb acrescentou no ano passado a categoria Casas Históricas à sua plataforma, muitas das quais datam do século XIX ou mesmo anteriormente. Existem cerca de 45.000[2] listagens. Uma análise prévia da Airbnb sobre os impactos das características de pesquisa flexíveis da Airbnb – incluindo ‘Categorias’ como casas históricas e ‘Eu sou flexível’ – mostra que estas ajudam a desviar as reservas dos pontos turísticos mais saturados da Europa e das datas de pico das viagens, levando a tendências de viagem mais sustentáveis.
Portugal possui um património cultural excecional: castelos, edifícios religiosos, moinhos de vento, quintas, etc. Esta categoria já inclui mais de 300 casas históricas disponíveis para estadias em Portugal, contribuindo para dispersar os benefícios das viagem e do turismo por um maior número de destinos fora dos principais hotspots turísticos. Mais de 70% das listagens na categoria de casas históricas estão situadas em comunidades rurais portuguesas[3]. Além disso, é uma forma de ajudar ainda mais famílias a obter rendimentos extra.
O Presidente da Associação Portuguesa das Casas Antigas, Senhor Eng. António Maria de Mello, explica que “a Associação Portuguesa das Casas Antigas, com 45 anos de existência, é uma associação ligada à conservação, valorização, estudo e divulgação do património privado português com interesse artístico e arquitetónico, como sejam: palácios, casas senhoriais, casas com história, quintas, parques, matas e jardins, e representa os proprietários destes imóveis”. Esclarece ainda que “existindo em Portugal um apreciável conjunto arquitetónico de mais de duas mil casas históricas, é premente a preservação dos exemplares existentes, contribuindo-se para que a sua manutenção esteja intimamente ligada às famílias que, muitas vezes com enormes sacrifícios e dificuldades, lutam para conseguir manter com dignidade esses exemplares, que constituem, sem dúvida, aspetos incontornáveis de todo o nosso passado sociocultural, tratando-se de um importante património imaterial, que contribui decisivamente para a história do nosso país”.
“O turismo patrimonial pode contribuir para tornar mais atrativa e promover a economia de diversas comunidades locais, desde cidades a pequenas vilas e aldeias de Portugal rural”, diz Mónica Casañas, General manager da Airbnb Marketing Services SL. “Com esta nova parceria e a categoria Airbnb já existente, vamos espalhar os benefícios do turismo patrimonial a mais pessoas e destinos em todo o país”.
Silvia, uma anfitriã de património histórico em Coimbra
Silvia é uma arquiteta reformada que tem estado intimamente envolvida nos esforços locais para preservar edifícios históricos e acolher hóspedes numa sala privada na sua casa do século XIX em Vila Nova de Poiares, a meia hora de Coimbra.
“Ser anfitriã permitiu-me começar e manter um negócio numa pequena aldeia enquanto trazia riqueza para a comunidade”, mencionou Silvia. Silvia não é apenas uma superhost, mas também a líder da comunidade para o centro de Portugal. Ela é apaixonada por ajudar os outros anfitriões, especialmente em tempos difíceis. “Fui abordada por anfitriões da região para os ajudar a resolver pequenos problemas que encontraram durante a pandemia”.
Silvia acrescentou ainda que as receitas conseguidas através do alojamento lhe permitiram viajar pelo mundo, além de lhe terem dado tempo para escrever. Ela também considera que ser anfitriã é emocionalmente enriquecedor. “Ser anfitriã faz com que nos preocupemos com os outros e faz de nós pessoas melhores, é um trabalho gratificante e satisfatório”.
A Airbnb apoia a preservação e o desenvolvimento do turismo patrimonial à escala europeia. Nos últimos anos, a plataforma assinou múltiplas parcerias com associações de património em França, Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, Bélgica e agora Portugal.
[1] O rendimento médio típico do anfitrião de património histórico representa o rendimento médio dos anfitriões que oferecem os seus bens na categoria património em Portugal de 11 de maio de 2022 a 31 de dezembro de 2022.
[2] 45,000 a partir de 30 de setembro de 2022.
[3] Percentagem de casas históricas localizadas em áreas não urbanas em Portugal até março de 2023.