Imobiliária líder no país registou um total de volume de preços na ordem dos 1,2 mil milhões de euros, relativos às 14.420 transações
Portugueses responsáveis por 81,1% das transações, seguindo-se os Brasileiros, Franceses e Angolanos
Número de agentes RE/MAX em atividade cresceu 7,9% quando comparado com período homólogo anterior
A RE/MAX, maior imobiliária a operar em Portugal, fechou os primeiros três meses do ano com um volume de preços de cerca de 1,2 mil milhões de euros, relativos a 14.420 transações. A empresa culmina o trimestre com uma leve descida no volume total de transações, mas de crescimento em volume de (preços) (5,1%), face a igual período de 2019. Num mercado que dá sinais de abrandamento devido ao contexto pandémico, a RE/MAX não em dúvidas e antecipa uma rápida recuperação do mercado. Tal como em ciclos anteriores, foram os Portugueses quem mais adquiriu ou arrendou a casa, 81,1%. Entre os investidores estrangeiros, são os Brasileiros quem mais negoceiam em imobiliário – nos primeiros três meses deste ano, as transações com cidadãos do país-irmão representaram 5,9%, a que se seguiram Franceses e Angolanos, 1,5% cada.
“O ano de 2020 arrancou com muita vitalidade, contudo devido à pandemia, Março foi um mês que oscilou entre crescimento dos indicadores económicos, na primeira metade, com quebra na segunda metade. Não obstante, o desempenho do trimestre foi claramente positivo e que nos permite antever uma retoma pós Covid-19, que poderá perspetivar-se a partir do terceiro ou quarto trimestre”, antecipa Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX.
A responsável acrescenta ainda que “este contexto pandémico trouxe-nos algo que nunca vivemos e afetou tanto a oferta como a procura, pelo que é nossa convicção que a retoma seja feita de ambos os lados. O mercado imobiliário está muito ligado à motivação das pessoas e aos seus índices de confiança, sendo que as mesmas estão ainda à procura de se adaptarem às novas realidades. É fulcral que o setor imobiliário encare os novos desafios e também se adapte rapidamente à nova realidade do mercado. Aposta em tecnologia, um maior uso de canais digitais nas vendas de imóveis e formação contínua são elementos chave para um setor que se quer cada vez mais profissional e capaz de fazer face às contingências atuais”.
No que concerne ao número de transações negociadas por concelho neste primeiro trimestre, Lisboa lidera o top 10 com 2.027 transações, 14,1% do total registado pela RE/MAX. Seguem-se Sintra (6,6%), Cascais (4%), Oeiras (3,7%), Almada (3,4%), Loures (2,8%), Amadora (2,7%), Odivelas (2,6%) e Setúbal (2,3%) – no total, os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa representam 42,1% dos imóveis transacionados pela rede entre janeiro e março deste ano. Na 9ª posição vem o Porto, com 2,4%.
Ranking | Concelho | Nº de Transações | Peso Nacional |
1º | Lisboa | 2.027 | 14,1% |
2º | Sintra | 954 | 6,6% |
3º | Cascais | 571 | 4,0% |
4º | Oeiras | 526 | 3,7% |
5º | Almada | 492 | 3,4% |
6º | Loures | 405 | 2,8% |
7º | Amadora | 390 | 2,7% |
8º | Odivelas | 368 | 2,6% |
9º | Porto | 339 | 2,4% |
10º | Setúbal | 337 | 2,3% |
Brasileiros investem cada vez mais
Tal como anos anteriores, são os Portugueses que lideram o volume de transações negociadas pela RE/MAX no primeiro trimestre do ano. Os cidadãos nacionais são responsáveis por 81,1% das compras e arrendamentos de imóveis. Já o investimento dos Brasileiros no imobiliário em Portugal representou nos primeiros três meses do ano 5,9% das transações, uma ligeira descida de 0,4% face a igual período do ano passado. Ainda assim são, pelo quarto ano consecutivo os cidadãos de nacionalidade estrangeira que mais imóveis negociaram com a RE/MAX.
Mantendo também a tendência nos últimos anos, os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede imobiliária mais comercializa, representando 64,3% e 19,8% do total, respetivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos são os T2 (46,2%), seguindo-se os T3 (33,4%), os T1 (13,4%) e, finalmente, os T4 (4,8%). Aproximadamente 4,9% dos imóveis negociados entre janeiro e março são terrenos, 4,6% são lojas, 1,3% escritórios e 1,0% quintas.
Número de consultores cresce 7,9 %
No final do primeiro trimestre do ano passado, a rede RE/MAX tinha 311 agências e 7.703 consultores. A consultora imobiliária viu o número de agências sofrer um incremento face a igual período de 2019, passando agora a contabilizar 344 agências. No que diz respeito ao número de agentes, o crescimento foi 7,9%, tendo a imobiliária líder de mercado recrutado mais de 600 consultores em apenas três meses deste ano, registando no final de Março 8.314 profissionais, o que vem confirmar o dinamismo constante da marca.