A UACS, União de Associação de Comércio e Serviços, informa que não se irá opor à pedonalização da cidade aos domingos e feriados, que impede a circulação de carros em determinadas vias públicas, em Lisboa.
Ao assumir esta posição face à proposta aprovada de proibição de trânsito na Avenida da Liberdade, a UACS defende a definição com critério das ruas que se irão tornar pedonais, tornando-se “um forte promotor de incentivo e de crescimento do comércio da cidade, contudo depende das zonas das cidades, das artérias com limitações e da forma como essas medidas são preparadas e implementadas.”
No entanto, a Direção revela ser contra as medidas desconexas, sem fundamento ou critérios lógicos, de cariz partidário e posicionamento político partidário. Por outro lado, anuncia que os empresários não foram informados previamente, os que poderão ser afetados com esta medida que visa a Avenida da Liberdade e o seu alargamento a todas as freguesias de Lisboa.
Todavia esta proposta do Livre “não foi alvo de qualquer estudo de impacto ambiental futuro e efetivo, nem somente do impacto que terá na vida dos moradores, nem das suas repercussões no comércio da cidade, no comércio das ruas nas quais o trânsito será proibido aos domingos e feriados ao longo do ano.”
A UACS reforça, ainda, que a proposta em execução apresenta falhas nas ligações e preocupações com os agentes locais sobre a visão estratégica da nossa cidade.
“Sim, somos contra esta medida, da forma que a mesma nos está a ser imposta”, afirma Carla Salsinha, Presidente da UACS.
Preservar e promover o comércio local e tradicional de Lisboa, enquanto marca diferenciadora da Cidade, protegendo a sua integridade e autenticidade, através de medidas que potenciem o seu crescimento e que sejam geradoras de novos modelos de negócio e de emprego, garantindo o continuar renovado de um sector com enorme valor na vida económica, social, cultural e na própria história da Cidade é um dos principais objetivos da UACS.