- Os jovens são os que encaram mais positivamente o novo ano
- Estar com a família, voltar a fazer algo que deixaram de fazer, fazer viagens e ir a concertos estão na lista de planos dos portugueses para o próximo ano
De acordo com o estudo Observador Cetelem Natal 2021, os portugueses tendem a considerar que o novo ano será um ano “melhor”, com um resultado médio de 3,5 numa escala de 1 (“muito pior”) a 5 (“muito melhor”). Na distribuição por cada resposta, 45% dos portugueses inquiridos perspetivam que o novo ano será um ano “melhor”, sendo que, destes, 8% acreditam que será “muito melhor”; já 51% considera que será igual e apenas 3% que será pior ou muito pior.
Segundo os dados, os mais otimistas relativamente ao novo ano são os mais jovens, assim como os cidadãos com melhores rendimentos (68%). Os inquiridos dos 54 aos 64 anos são os que olham para o futuro de forma menos positiva, com apenas 29% a esperarem um ano melhor. Nas Áreas Metropolitanas observa-se uma grande diferença, com mais inquiridos na Área Metropolitana do Porto otimistas face ao novo ano do que na Área Metropolitana de Lisboa (57% e 20%, respetivamente).
78% dos inquiridos já têm alguns planos para aproveitar o novo ano: 45% querem passar mais tempo com a família, tendência mais acentuada entre o género feminino (47%) e os inquiridos com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos (51%); 27% mencionam que querem retomar atividades que deixaram de fazer com a pandemia; 22% querem fazer mais viagens e 18% ir a mais concertos ou festivais, sobretudo, os mais jovens (35% e 38% respetivamente).
Metodologia
O inquérito quantitativo do Observador Cetelem Natal 2021 foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen. Este teve como target indivíduos de ambos os géneros, de idadescompreendidas entre os 18 e os 74 anos, residentes em Portugal Continental. O estudo foi conduzido através de entrevistas telefónicas assistidas por Computador (CATI). No total foram feitos 600 contactos para realizar entrevistas representativas do universo em estudo. O erro máximo associado é de + 4.0 p.p. para um intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas por intermédio de questionário estruturado de perguntas fechadas. Foram realizados contactos representativos da população e estratificados por Distrito; Género; Idade e Níveissocioeconómicos para encontrar o target do estudo. As entrevistas foram conduzidas por uma equipa de entrevistadores Nielsen, que receberam treino específico para o presente estudo. O trabalho de campo decorreu entre 20 a 29 de outubro 2021.

