Os carros híbridos plug-in estão aqui para ficar. Não só permitem conduzir em modo 100% elétrico, como graças à combinação dos seus dois motores, são veículos muito versáteis. No entanto, alguns acreditam, por exemplo, que não são adequados para viagens longas, porque podem não encontrar um ponto de carregamento no percurso. Eliminamos este e outros mitos falsos com Neus Mesalles, engenheira de veículos completos da SEAT, ao volante do primeiro PHEV da marca, o Leon e-HYBRID.
O modo 100% elétrico é apenas para cidade: Falso! Começámos em Barcelona. “O veículo está predeterminado para o fazer, sempre que pode, em elétrico”, explica Neus Mesalles. A circular sem emissões também permite fazê-lo sem se preocupar com as restrições antipoluição presentes em cada vez mais locais e usufruir de vantagens para estes veículos, como faixas reservadas e parques de estacionamento.
A engenheira dirige-se ao seu trabalho em SEAT Martorell, a cerca de 25 quilómetros de distância, e fá-lo neste modo. “Com a autonomia do veículo, dá-nos para ir e voltar confortavelmente.” O SEAT Leon e-HYBRID tem uma autonomia de até 64 km em modo elétrico. Além disso, a bateria é recarregada através do sistema de travagem regenerativa. “Sempre que travamos, no ecrã de info-entretenimento vemos que as rodas aparecem verdes e as setas azuis que identificam o modo elétrico vão em direção à bateria. É assim que sabemos que estamos a regenerar energia“, diz.
Apenas para velocidades urbanas: Falso! A rota para Martorell serve para derrubar este outro falso mito. “O modo elétrico está muitas vezes associado a baixas velocidades, típicas da cidade, mas podemos verificar nesta rota interurbana como estamos a circular no máximo que a via permite, neste caso 120 km/h“, diz Neus Mesalles.
Os híbridos consomem mais: Falso! Uma vez em Martorell, a engenheira da SEAT deve dirigir-se a um circuito de teste, a 50 km de distância. Para isso, seleciona o modo híbrido. “Agora, tanto os motores elétricos como os motores de combustão alternam automaticamente para a máxima eficiência energética“, diz. Isto resulta numa redução drástica do consumo, no caso do SEAT Leon e-HYBRID é de 1,1l para 1,3l/100km (WLTP) e 18,1 – 19,3 kW/ 100km (WLTP), bem como das emissões de CO2. “E quando aceleramos rapidamente, os dois motores trabalham ao mesmo tempo oferecendo a máxima potência.” A do Leon e-HYBRID é de 204 cv (150 kW), o que lhe permite ir dos 0 aos 100 em 7,5 segundos.
Híbridos não são para viagens longas: Falso! O modo híbrido permite não só a combinação automática dos dois motores, como também a sua configuração manual. Podemos pedir-lhe para reservar a carga elétrica que desejamos para mais tarde, ou recarregar a bateria enquanto conduzimos usando o motor de combustão. “Com um híbrido plug-in temos a tranquilidade de poder fazer os quilómetros que queremos, independentemente da autonomia elétrica“, argumenta a engenheira. “Não deve ter medo do novo. A combinação das tecnologias elétrica e de combustão oferece muitas vantagens“, conclui.
A versatilidade do Leon e-HYBRID em 5 chaves
- Motor térmico 1.4 TSI de 150 CV (110 kW) de ciclo Otto, associado a um motor elétrico de 116 CV (85 kW)
- Potência máxima conjunta de até 204 CV (150 kW)
- Acelera dos 0 aos 100 km/h em 7,5 segundos
- Consumo combinado de 1,1 a 1,3 l/100 km, de acordo com a homologação WLTP (NEDC: 1,4l/100km) / 18,1 – 19,3 kW/ 100km (WLTP)
- Autonomia em modo 100% elétrico de até 64 km segundo o ciclo WLTP
