Os ataques cibernéticos contra infraestruturas críticas continuam a ser uma das ameaças mais sérias que o mundo enfrentará nesta década. Assistimos esta semana à recente situação entre Isarel e Irão. Também de acordo com os dados resultantes do estudo Global Risk Report 2020v do World Economic Forum, 76,1% dos inquiridos acreditavam que o risco de ataques contra esse tipo de ambiente aumentaria já este ano, ficando à frente dos ataques que procuram apenas ganhos financeiros ou dados. Os setores como os de serviços públicos, produção de bens alimentares essenciais, transporte ou saneamento são os principais visados desses hackers, devido à desaceleração que as suas ações podem acarretar nesses serviços.
A esta situação soma-se um risco acrescido: no momento peculiar em que vivemos, o dano potencial de um ataque cibernético pode ser devastador a nível económico, mas também a outros níveis, como o da saúde. Nesse contexto, a Eaton, líder em gestão de energia, lembra que proteger a infraestrutura crítica é essencial, e ainda mais num momento delicado como o que vivemos hoje. Para isso, as empresas devem ter soluções que protejam os diferentes pontos de entrada ou pontos finais, possíveis vulnerabilidades exploráveis e que atuem em caso de incidentes externos no fornecimento de energia.
É necessário ter soluções e ferramentas que analisem o ambiente e previnam ataques e, portanto, a importância de sinergias com dispositivos como sistemas de armazenamento ininterrupto de energia (UPS), que permitem a continuidade do serviço em momentos importantes para evitar a interrupção de serviços em espaços como centros logísticos, hospitais ou instituições bancárias, entre muitos outros exemplos.
Juan Manuel López, responsável do segmento de Data Centers da Eaton Iberia, comenta que “num momento em que o uso da Internet aumentou para níveis inimagináveis, devido à necessidade constante de estarmos ligados, pela situação atual, a demanda por energia é ainda maior que o normal. Ter sistemas que não apenas protegem, mas são capazes de garantir a continuidade desse fornecimento de energia, se necessário, é essencial e, ainda mais, durante este período.”
Apesar do uso crescente desses no-breaks, é verdade que, nesse tipo de solução, o conceito de segurança cibernética não foi enfatizado nos seus pontos de entrada para a gestão. Para revertê-lo, esses sistemas de segurança devem estar equipados com ferramentas que garantam invulnerabilidade a ataques externos, ou seja, forneçam conectividade a esses dispositivos com recursos que atendam aos mais altos padrões internacionais (UL 2900-2-2 e IEC62443 -4-2).
Os no-breaks adaptam-se a todos os tipos de necessidades ou requisitos de energia para garantir a continuidade, mas poucos vão além. No caso do portfólio da Eaton, os dispositivos contam com a proteção da placa de rede Gibabit M2, que garante a conformidade com esses padrões de segurança cibernética, sendo o primeiro e único fabricante, até o momento, do seu segmento de negócios que possui essas certificações e com a oferta mais completa para a proteção de infraestruturas críticas e o fornecimento de energia.
“O setor da energia mudou, passamos hoje, mais horas do que nunca ligados à rede, tanto em casa seja fora, e estamos mais conscientes da sobrecarga e do risco que isso implica. Ter os protocolos mais atualizados e as soluções mais avançadas de deteção de ataques, especialmente em infraestruturas críticas, e com sistemas para manter a continuidade do fornecido de energia, é a única solução para mitigar riscos “, conclui o responsável pela Eaton.